Parece, Mas Não É - Minha Vida Literária
Minha Vida Literária
03

maio
2012

Parece, Mas Não É

“Parece, mas não é” é uma coluna onde trago livros que, ao ver a capa pela primeira vez, achei tratarem de um assunto, mas, ao ler suas sinopses, descobri que não tinham nada a ver com o que pensei!

 

Como eu percebi que estava ficando cada vez mais difícil encontrar capas cujas sinopses me surpreendessem, e percebi que a fórmula de usar edições diferentes de um livro muito conhecido funcionou, vou adotá-la para os próximos posts! Entretanto, se eu achar alguma capa de algum título não tão conhecido, cuja sinopse me surpreenda, ela vem para o post! E o mesmo vale para quem quiser me indicar alguma, ok?
Para os próximo posts, quero agradecer ao Yago, colunista do blog Amigo do Livro. A coluna dele é a “Capa X Capa”, onde ele mostra diferentes capas de um mesmo livro publicadas pelo mundo. E foi de lá que tirei várias das capas que usarei aqui. Algumas são realmente surpreendentes, então espero surpreendê-los também! Yago, obrigada por me permitir usar as imagens! Me garantiu muitas semanas de postagens!
Sem mais delongas, falemos sobre a capa em questão.
Essa imagem escura tem um ar todo sombrio. Assim, não demorei a pensar em um terror.
Sinopse – by Aione Simões
Sammy nunca foi uma garota normal, ela sempre foi capaz de enxergar além do que as outras pessoas são capazes. Literalmente.
Fantasmas? Ilusões? Vultos?
Ela nunca soube, ao certo.
Enquanto as visões eram apenas visões, isso nunca foi um problema para a garota, afinal, Sammy cresceu acostumada a elas. Mas e quando as visões ganham vozes e essas vozes passam a atormentá-la?
Estaria ela correndo um grande perigo ou simplesmente enlouquecendo?

Só que não.

 

Sinopse – A Menina que Roubava Livros – Markus Zusak

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em “A Menina que Roubava Livros”, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do “The New York Times”. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, “O Manual do Coveiro”. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

 







A China não foi feliz, em minha opinião, em sua edição de A Menina Que Roubava Livros.
Tudo bem que até dá para entender o quê de mistério da capa, já que a narradora do livro é a Morte. Mas, ainda assim, a obra de Zusak, e um dos melhores livros que já li, não tem nada de terror. É um drama.
Assim, continuo achando que a capa não foi condizente com a história, nesse caso…
E vocês, concordam comigo ou discordam?
E ficaram surpresos?
Aguardem pelos próximos posts 😉
Beijão!




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12 Respostas para "Parece, Mas Não É"

Lili - 03, maio 2012 às (22:29)

Minha noite vai ser longa, preparando aulas de amanhã e provas. Mas, ainda assim eu não podia pular essa coluna. ADORO.

Amei a descrição. E nunca imaginaria o livro, mas se bem que depois de saber até dá pra imaginar alguma relação.

liliescreve.blogspot.com

Danzinha - 03, maio 2012 às (22:35)

Oiie Mi,

Concordo com você, esta capa não tem muito a ver com o livro, acho que a relação seria bem maior com a sua sinopse.

Beijos

Amigas entre Livros

Sofia - 04, maio 2012 às (00:42)

Como já sabia do que se tratava, não fiquei muito surpresa… Adorei!
LT

Yago Dalben - 04, maio 2012 às (00:50)

Hey,

Pela capa realmente parece mais com uma história de terror ou algo do gênero, ou seja, combina mais com sua sinopse, rs 😀

Abraços,
Yago.

Entre Fatos & Livros - 04, maio 2012 às (04:36)

Não brinca!
Essa me surpreendeu meeeeeesmo! Pensei quase o mesmo q vc. Nunca imaginaria que fosse A Menina que Roubava Livros. A China, realmente, viajou nessa capa.

BjoO
Pri
Entre Fatos e Livros

Natalia Dantas - 04, maio 2012 às (16:30)

Caramba!
Que capa sinistra, nunca passou pela minha cabeça que fosse A Menina Que Roubava Livros! Jamais!
A capa nacional ganha de 10 a 0 para a da China ^^

Eles viajaram na maionese na hora que selecionaram essa capa U__U

Beijos :*
Natalia. http://www.musicaselivros.blogspot.com.br/

Julia G - 04, maio 2012 às (22:46)

Mi, sabe que eu apostaria em um drama para essa capa? Não para ESSE drama, mas ainda um drama. Sei lá, de alguém que usasse drogas, alguém depressivo, alguma coisa assim até poderia supor. De qualquer forma, também errei.

Beijos

Marcelo Lima - 04, maio 2012 às (23:48)

:O SIMPLISMENTE EU NEM PENSARIA DUAS VEZES SE ESSA FOSSE A CAPA BRASILEIRA !

Lucas Martins - 05, maio 2012 às (03:10)

MEU DEUS! A Menina que Roubava Livros! Nuuuuuuuuuuunca imaginaria, nunca nunca nunca nunca! Nossa, fazia tempo que não era tão surpreendido pela coluna, Mi! Juro!
Adorei a escolha/indicação!
Tenho o livro, só que ainda não li #shameonme hahahha
Beijão, Mi!

Planet Pink - 05, maio 2012 às (20:21)

Nossa o.o
eu diria até que poderia ser um livro sobre vampiros, mas A Menina que Roubava Livros, eu nunca imaginaria…

Beijos!

Eduarda Menezes - 07, maio 2012 às (02:14)

hahahaha Book Thief? Realmente chega a ser hilário. Nem aqui, nem na China, essa capa pode funcionar bem hahaha Tô adorando conhecer essas capas diferentes e bizarras Mi, muito legal da parte do Yago deixar você utiliza-las. 🙂
Beijão!

Pah - 08, maio 2012 às (13:03)

ahauahuahau, sério isso? Jurava que era um livro de vampiros, a capa ficaria ótima em uma obra da Anne Rice, mas a menina que roubava livros? Não, não… ahauhauahua Essas capas orientais são uma graça né? O.o akoakao

Beijos

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