Título: Um Homem De Sorte Autor: Nicholas Sparks Editora: Novo Conceito Número de Páginas: 352 Ano de Publicação: 2011 Skoob:Adicione Orelha de Livro:Adicione Compare e Compre:Buscapé
Comecei a leitura sem muitas expectativas, já que muitos dos livros do autor me decepcionaram um pouco por eu tê-los achados previsíveis. Entretanto, Um Homem de Sorte foi uma agradável surpresa, pois me manteve até a última página, literalmente, tentando descobrir o desfecho da história.
A narrativa é característica do autor: detalhada sem ser cansativa, permitindo um completo envolvimento com a leitura. Os detalhes são incorporados de maneira natural nas frases, e o uso da terceira pessoa possibilita uma maior abrangência na visualização da história e das personagens. São três os narradores: Logan, Beth e Clayton. Há capítulos na visão de cada um, bem como há outros que mesclam a visão dos três.
Clayton foi o personagem que mais mexeu comigo, isso porque eu realmente senti raiva dele. Ainda, achei a construção de sua personalidade a melhor dentre todas, fiquei encantada pela maneira de como Nicholas criou um homem manipulador e sem escrúpulos, mas que mente para si próprio a fim de acreditar que seus objetivos são mais nobres do que de fato são. Que fique claro: o que me encantou não foi Clayton e suas características, por elas e por ele eu senti desprezo. A habilidade do autor foi o que me encantou, por deixar completamente clara a personalidade da personagem sem precisar, necessariamente, descrevê-las. Basta enxergar as atitudes e os pensamentos dele para sabermos quem ele é, o porquê de agir como age, o que realmente o motiva.
Devo dizer, também, que meu personagem favorito foi Zeus, o Pastor Alemão. Eu sei, pode parecer estranho eu preferir um cachorro a uma pessoa, mas como não se apaixonar por um ser tão puro e tão leal como esse? Foi uma delícia acompanhar as cenas entre ele e Ben, toda a diversão envolvida e toda a inteligência canina. Impossível de não se afeiçoar!
Por mais irreal que a história possa parecer – afinal, convenhamos, é difícil imaginar alguém que atravesse a pé o país procurando por alguém conhecida apenas através de uma foto -, foi exatamente o que motivou Logan a continuar sua busca que mais me agradou: sua intuição. O personagem é daqueles que aprendeu a simplesmente ouvir aquela voz, tantas vezes calada por nós por não acreditarmos nela. Eu o compreendi porque às vezes tenho crenças que só fazem sentido para mim mesma e que, se tento explicar para alguém, podem parecer apenas meras ilusões ou, até mesmo, loucura. E é isso que Logan vive: sua busca e sua crença nela fazem completo sentido para ele e para mais ninguém.
Esses fatores me agradaram por toda a história, me fazendo apreciar seu desenrolar. Porém, foi o final que me fez eleger Um Homem de Sorte como um dos meus favoritos do autor (“favorito” apenas dentre os livros de Sparks, não entre OS favoritos). Fiquei angustiada até os últimos parágrafos, pensando no que poderia ter acontecido ou não, e a resolução de tudo me agradou e muito. Não esperava por ela.
Por mais estranho que possa parecer, não me emocionei com Um Homem de Sorte, já que “emocionante” é uma das características dos livros que mais gosto. Diria, aliás, que a leitura não teve muitos altos e baixos durante seu desenvolvimento e, por isso, seria mais lógico acreditar que foi mediana. Mas, como já dito, foi meu encanto pela construção da personagem de Clayton, a intuição de Logan, o final e, claro, Zeus, que me fizeram preferir esse livro aos outros do autor por mim já lidos. Ainda que eu não tenha me emocionado, eu me envolvi com a história mais do que imaginei. Quando dei por mim, já estava dentro dela, convivendo com seus personagens e morrendo de medo do que poderia acontecer (trauma de romances Sparkianos).
História sem muitos altos e baixos, mas que recomendo para todo e qualquer romântico de plantão, principalmente para os fãs de Nicholas Sparks. O autor, a meu ver, acertou em cheio com a história de Logan!
Sobre o Filme
Estava com um pouco de receio de assistir ao filme por dois motivos: foram poucas as adaptações de livros do Sparks que realmente me agradaram e estava com receio de Zac Efron no papel de Logan. Simplesmente o acho novo demais para representar um personagem tão maduro.
Porém, meus receios se mostraram infundados.
Não, o filme não é uma das sete maravilhas da sétima arte. Não me emocionou, não foi de uma profundidade sem igual ou um dos melhores filmes do ano. Mas foi uma boa adaptação, que foi prazerosa de se assistir e que eu assistiria novamente.
Ocorreram, sim, algumas modificações com relação à história original. Mas foram detalhes, nada que tenha alterado a essência da obra de Sparks. Ainda, alguns outros detalhes foram omitidos, mas percebe-se que foi uma questão de não alongar extremamente o filme.
Quanto ao meu receio sobre Zac Efron, estava enganada. Ele me surpreendeu muito no papel porque realmente aparentou um ar mais maduro. Modificaram a idade do personagem para poder incluir o ator no filme, mas, ainda assim, eu consegui vê-lo como um homem, pela primeira vez, e não como um garoto. Talvez ainda tenha faltado um pouco mais de profundidade em sua atuação, levando-se em conta que não me senti comovida com as cenas. Mas, também, eu tampouco me emocionei lendo o livro.
Senti falta de uma maior exploração da personagem de Clayton, achei que o trabalho feito por Nicholas não foi tão bem aproveitado. De qualquer forma, sabemos que é quase impossível que um filme transmita a profundidade de um livro e, também, foi possível perceber o caráter de Clayton e sentir raiva dele.
Outro ponto é relacionado à questão da intuição de Logan. No livro, esse é um fator importante de seu caráter e da história, de forma geral. Porém, no filme, ele não ficou muito aparente, passa despercebido no enredo. Zeus também ficou um pouco de lado na história, para meu pesar.
Houve uma alteração na ordem dos acontecimentos finais da história, simplesmente porque, no filme, o romance foi mais visado do que no livro. Se considerarmos o romance, essa alteração foi benéfica. Entretanto, os capítulos finais foram os que mais me prenderam e mexeram com minhas emoções, principalmente por conta do suspense final com relação ao desfecho. E isso não aconteceu no filme, aliás, essa situação mal foi abordada. Acho que foi esse o ponto que mais me desagradou na adaptação.
Para quem procura um filme romântico, leve, para se assistir em uma tarde chuvosa embaixo dos cobertores, é uma boa pedida. Não creio que, com esse propósito, seja realmente necessário ler o livro. Porém, como sempre, indico a leitura para uma maior visualização e compreensão de tudo, o livro é mais detalhado e mais profundo e, em minha opinião, melhor do que o filme.
Confira o Trailer do Filme
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Oi Mi. Ainda não tive a chance de assistir ao filme, mas adorei o livro. E como eu sempre prefiro os livros aos filmes, fico até um pouco receosa, porém mesmo assim vou assisti-lo para ver se gosto. Beijos.
Não li o livro, nem assisti ao filme. Mas a sua resenha, principalmente do filme, corresponde a muitas outras que vi e de pessoas que parecem ter gostos parecidos com o meu. Quem sabe a partir de agora consigo voltar a frequentar a locadora.
Gosto de me envolver com as construções dos personagens também.
Ei Mi, eu também não acreditava muito no potencial do Zac como Logan (eu não li o livro, nem vi o filme ainda, tá?), mas foi depois de ver o trailer e perceber como ele pareceu bem no personagem, eu fiquei com mais vontade de ler o livro e assistir o filme. Vou ler o livro em breve, mais tarde assisti ao filme.
Ainda não li esse livro e nem assisti ao filme, mas tenho o mesmo receio que o seu.. poucos foram os filmes que foram bem adaptados do Sparks! Para mim “Querido John” foi o maior desastre de todos, mas ok, relevemos, hahahaha. Confesso que estou com preguiça de ler esse livro exatamente por achá-lo um pouco previsível, porque já me cansei de ler os livros do Nicholas e quase todos terem a mesma temática. Que bom que ele te surpreendeu, quem sabe quando eu ler, ele não me surpreenda também?!
Olá! Não sou fã do Nicholas Sparks, fico com o coração apertado só em ler as resenhas dos seus livros. Até o momento, tive coragem de ler o “Querido John”, tenho esse livro na minha estante. E agora, cadê a coragem??
Apesar de já ter lido uns 6 livros de Nicholas Sparks, eu continuo me emocionando com as histórias que ele cria e esta em especial acho que foi a que mais gostei dentre todas. Ainda não assisti ao filme, mas não demorarei a fazer, quero muito ver.
Oi, Mi! Eu já li o livro e entendo tudo o que você disse. Também gostei da construção de Clayton, achei que o trabalho do Nicholas com esse personagem foi muito bom e concordo também com a preferência pelo cachorro. Não tem como não se apaixonar por Zeus ao ler o livro. Ainda não assisti o filme, mas tenho vontade para saber como ficou essa adaptação. Beijos
Eu gostei bastante do livro Um Homem de Sorte, realmente ele não é um livro muito emocionante, mas foi uma boa leitura, quero dizer, ótima.
Uma coisa que você disse na resenha do filme e que me fez perceber que é verdade, é o fato de as adaptações dos livros do Tio Nick, saírem completamente diferentes dos livros. Veja bem, Um Amor para Recordar, Querido John… e foram só esses que li e assisti. Hahaha Bom, fico feliz que Um Homem de Sorte seja realmente parecido com o livro. Mas, e quanto ao Zac Efron como Logan? Bom, mesmo você falando que ele conseguiu incorporar o personagem, eu não fiquei completamente convencida. Ainda o vejo como o Troy de High School Musical, e isso é algo que não vou conseguiu tirar da minha cabeça tão fácil. ‘-‘
Olá. Adorei a resenha e a crítica ao filme. Ainda não li e nem assisti, sou toda atrasada UAHSUAHSAUH Espero gostar do livro também, faz tempo que eu não leio nada do Nicholas, to precisando ler. Enquanto ao filme… sei lá, não faço tanta questão de ver não .-.
Um Homem de Sorte foi o primeiro livro do tio Nick que não me fez chorar! E o livro também, não é um dos meus favoritos, confesso. Sei que o tio Nick pode fazer melhor. Mas, ainda assim, estou louca para ver o filme. E o motivo, por incrível que pareça, é o Zac Efron! Não por ele ser bonito e perfeito, nem nada do tipo (apesar de ele ser! X:) mas porque eu o acho um ator incrível! High School Musical não é nada comparada a grandiosidade da atuação do Zac (o filme Morte e Vida de Charlie St. Cloud mostra isso muito bem)! Até hoje, só vi a adaptação de Querido John e A Última Música, e eu gosto muito dos dois! Então espero um boa adaptação de Um Homem de Sorte também! Ansiosa para ver o filme! *-*
É u dos livros que mais quero ler do Sparks, Mi! Eu tenho o livro, mas ainda não cheguei nem perto. Antes do fim de ano, pretendo ler todos do Sparks que tenho pendentes na estante. O filme não me chamava tanta atenção pelo fato de ter o Efron (o qual eu tinha certo receio também), mas que bom que ele se saiu bem. Modificações são precisas para adaptações, mas que bom que a essência do livro ainda está no filme. Beijão!
Oi Aione, Finalmente tomei coragem de ler um livro do Sparks e terminei esse livro recentemente. Mas agora estou convencida de que esse autor não é para mim! Achei a narrativa monótona e não consegui me afeiçoar aos personagens. Quando terminei de ler o livro, não tinha vontade nenhuma de ver o filme, mas como você falou que tem algumas diferenças, acho que até vou gostar! Na hora que chegar na TV a cabo, dou uma chance! hehehe beijos Camis – Leitora Compulsiva
Nunca li o livro nem assisti ao filme :/ Mas parecem ser muito bons,eu já até tentei assistir o filme,mas é legendado,então deixei pra lá. Apesar de não gostar do Zac Efron (ele me lembra os filmes da disney),ainda quero assistir,acredito mesmo que o ator evoluiu. Antes de ver o filme,eu espero ter a oportunidade de ler o livro,amo uma estória pra romanticos de plantão (eeuu o/)!
Oi Mi! Eu achava que a adaptação ia ser melhor do que o livro, mas na minha opinião ela conseguiu ser equivalente. Não é dos meus preferidos do autor como acho que já te disse, achei a narrativa muito linear, sem altos e baixo, sem muita emoção, ou aquele algo mais. Tem gente que fala que esse romance só não agradou mais aos fãs do Sparks porque os protagonistas não morrem, não concordo – eu adorei sim, o final; e sim, eu NÃO gosto de finais tristes, e ainda assim gosto do Sparks. O fato de não ter gostado tanto assim desse livro, é por tê-lo achado muito parado mesmo. Concordo com você em relação a construção dos personagens. Eu tinha uma raiva enorme e crescente pelo Clayton, e sinto que a sua personalidade foi um pouco abrandada no filme, talvez por conta do seu final heróico (que diga-se de passagem, não era mais do que a sua obrigação, afinal de contas era o filho dele ali, e foi o próprio que quase ocasionou a morte do garoto); mas pela morte todos os pecados são pagos, e por isso a gente até consegue enxergar o vilão com olhos mais gentis, porém não acho que é justificativa para mudá-lo, e sinto que ele não foi tão ruim como nos foi mostrado pelas mãos do autor. O Logan é ótimo e por mais que eu ache que talvez outra pessoa tivesse sido mais adequada, eu também fiquei contente com a atuação do Zac Efron, que se mostra bem mais maduro e até à altura do papel – meus receios foram deixados de lado quanto a isso. A minha conclusão é a mesma que a sua. Um filme legal de se assistir, sem pretensões ou expectativas, mas mesmo do Sparks não é dos melhores. Diário de Uma Paixão ainda está no topo do topo rs Beijão!
Oi Mi!
Eu primeiro vi o filme para depois ter a oportunidade de ler, então meu ponto de vista pode ser um pouco diferente. Porque não tive o receio que você e mais tantas pessoas tiveram com a adaptação no qual o Zac seria o personagem.
Achei o livro incrível e a adaptação maravilhosa.
Beijos!
Oi Mi.
Ainda não tive a chance de assistir ao filme, mas adorei o livro. E como eu sempre prefiro os livros aos filmes, fico até um pouco receosa, porém mesmo assim vou assisti-lo para ver se gosto.
Beijos.