Título: A Garota Que Tinha Medo Autor: Breno Melo Editora: Schoba Número de Páginas: 252 Ano de Publicação: 2013 Skoob:Adicione Orelha de Livro:Adicione
Diagnosticada com a síndrome do pânico, tudo o que Marina deseja é encontrar um lugar confortável neste mundo. Numa narrativa em primeira pessoa, detalhada e realista, Marina nos expõe sua vida amorosa e sexual, universitária e profissional, religiosa e familiar. Psiquiatras e psicólogos fazem os papéis de heróis neste livro tão impactante quanto revelador, que tem suas partes de amizade e amor ao próximo. Como não se emocionar com Péqui ou não se apegar ao veterano de guerra que cuida de Marina? A agorafobia é outro tema abordado de maneira tocante nestas memórias. Um drama original, escri- to em linguagem incrivelmente acessível, para quem deseja conhecer a síndrome do pânico, seus possíveis desdobramentos em nossas vidas e aqueles tratamentos mais famosos. Um romance moderníssimo, humano e esclarecedor.
A Garota Que Tinha Medo é o novo livro de Breno Melo, trazendo como temática central a vida de uma garota acometida pela Síndrome do Pânico. Em primeira pessoa, a história é divida em partes, cada qual correspondente a uma diferente fase da vida de Marina: sua vida antes do diagnóstico, o tratamento, e sua convivência com a doença.
A história, de modo geral, mescla o psicológico da protagonista com os eventos externos a ela. Ao mesmo tempo em que acompanhamos os acontecimentos rotineiros de sua vida, como sua ida para a universidade, seus relacionamentos amorosos, entre outros, também visualizamos a evolução da síndrome e como Marina vai tendo sua vida transformada por ela. Diria, inclusive, que os principais obstáculos da trama se encontram na maneira de como Marina passa a se sentir com a doença e seu consequente combate a ela.
Algo visível na obra é seu caráter informativo, não apenas com relação à doença. Breno Melo construiu um livro recheado de dados e fatos, principalmente sobre a história do Paraguai, cenário da trama, e sobre o Cristianismo, já que Marina e sua família são bastante religiosas. Contudo, ainda que eu tenha achado interessante ler sobre todos esses fatos, muitos desconhecidos por mim, senti que eles me afastaram da leitura e das personagens, já que muitas vezes não correspondiam ao que eu desejava ler naquele momento e me pareciam distantes do enredo, sem muito vínculo com ele. Embora tal característica tenha enriquecido a obra, teve, ao mesmo tempo, um impacto negativo sobre meu envolvimento com ela. Vale dizer que Marina é jornalista e talvez esse caráter informativo seja apenas um reflexo de sua própria profissão.
Dentre os pontos positivos, gostei da maneira de como a síndrome foi abordada e explicada, principalmente demonstrando as dificuldades sociais sofridas pelos panicosos, o que inclui, em grande parte, o preconceito gerado pela falta de informação. É sempre interessante acompanhar um ponto de vista que se diferencia do seu próprio, a fim de ampliá-lo um pouco mais.
De modo geral, foi uma leitura interessante principalmente por ter proporcionado informações diversas sobre diferentes assuntos que, antes, eu não havia tido muito contato. Embora a leitura não tenha conseguido me envolver por completo, foi suficiente para acompanhar de maneira satisfatória esse capítulo na vida de Marina.
Mi, mesmo com os pontos negativos, que eu acho que concordo antecipando a leitura (porque logo que mencionastes os fatos fiquei em dúvida se cabem a um romance), eu quero ler. Fiquei curiosa, em especial pela situação da protagonista.
Acredito que por descrever sobre a sindrome do pânico já é o bastante para fazer desejar ler esse livro. Talvez os pontos negativos fiquem em segundo plano para mim, já que amo ler sobre doenças e sindromes. Além de entreter o livro leva informações básicas do que é a doença.
Mi, querida, adoro livros que abordam os transtornos causados por problemas psiquiátricos. Tão perto estamos dessas chamadas ‘loucuras’! Tive uma professora que trabalhava com psiquiatria e ela sempre dizia isso:estamos mais perto do que sequer supomos. É um gatilho disparado e mergulhamos nas sombras das dores da alma, que são as alavancas para os problemas mentais. Nossa vida moderna propicia essas doenças. Precisamos desmistificá-las e tratá-las sem preconceito, buscar ajuda. A leitura informativa é essencial para essa compreensão. Compreendo que realmente cansa quando o autor entra com novo assunto e tira o foco do tema, tb me incomoda. Fiquei curiosa para ler esse livro!
Como que é abordada a questão da religiosidade? Esse ano li alguns livros nesse estilo e tenho que admitir, não gostei nada, nada. Mas o tema é interessante, acho que não li nenhum livro que trate da síndrome do pânico. Bjs!
Boa tarde, Rafa! Ela é abordada de uma maneira informativa mesmo, explicando sobre as religiões envolvidas, o significado de termos e tradições, nada que incentive uma ou outra religião específicas 🙂 Beijos!
Excelente resenha, Aione! Gostei da forma como transmitiu a história e fez apontamentos importantes, como, por exemplo, a profissão de Marina e às explicações religiosas ou não. Espero poder contar com você para futuras leituras. Grande abraço e um ótimo ano para você!
Oi Mi!! Olha, mais um livro do Breno Melo! Que bom que esse livro é mais informativo e fala mais sobre a doença, pois foi justamente o que eu senti falta em Marta, sobre a bipolaridade. Fiquei com bastante vontade de ler esse livro, já vou adicionar a minha lista. Beijão!
OLÁ, EU LI A RESENHA DO LIVRO A GAROTA QUE TINHA MEDO A ADOREI, ME IDENTIFIQUEI MUITO COM A HISTÓRIA, GOSTARIA DE SABER COMO FAÇO PARA COMPRÁ-LO, ALGUÉM PODE ME INDICAR? MUITO OBRIGADO !
Mi, mesmo com os pontos negativos, que eu acho que concordo antecipando a leitura (porque logo que mencionastes os fatos fiquei em dúvida se cabem a um romance), eu quero ler. Fiquei curiosa, em especial pela situação da protagonista.
Beijos
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