Título: O Tesouro da Encantadora Autor: Caroline Carlson Editora: Seguinte Número de Páginas: 400 Ano de Publicação: 2014 (Lançamento: 31/03) Skoob:Adicione Orelha de Livro:Adicione Compare e Compre:Buscapé
Há muitos anos, quando objetos mágicos eram tão comuns quanto panelas nos lares de Augusta, a magia era controlada por uma feiticeira muito poderosa: a Encantadora das Terras do Norte. Certo dia, cansada de sofrer ataques de cidadãos que queriam usar os poderes de maneira ilícita, ela resolveu se vingar: recolheu a maioria dos itens mágicos do reino e desapareceu, deixando os cidadãos sem notícias de seu paradeiro nem desse magnífico tesouro. Anos depois, quando Hilary Westfield decidiu que queria ser pirata, nem imaginava que estava prestes a participar da caça ao maior tesouro de todos os tempos. Afinal, tudo o que a preocupava era fugir da Escola da Senhorita Pimm para Damas Delicadas, onde as jovens da alta sociedade aprendiam a valsar, desmaiar e se comportar à mesa. Hilary não via utilidade nenhuma naquelas lições e queria se juntar à Quase Honrosa Liga de Piratas. Qualificações não lhe faltavam, mas a Liga não admitia garotas em sua equipe de algozes e pilantras. Decidida a partir para alto-mar a qualquer custo, Hilary responde ao anúncio de um pirata autônomo em busca e membros para sua tripulação. De repente, ela se vê no meio de uma aventura marítima em busca do tesouro mais valioso do reino: o tesouro da Encantadora. Para encontrá-lo, ela contará com um mapa sem X e precisará enfrentar o vilão mais traiçoeiro — e surpreendente — de todos os mares.
O livro O Tesouro da Encantadora é o primeiro volume da série A Quase Honrosa Liga de Piratas, da autora Caroline Carlson. A história se passa em Augusta e, logo ao abrirmos o livro, nos deparamos com um mapa desse reino. Ele narra as aventuras de Hilary Westfield, uma garota muito esperta e com uma personalidade marcante, filha do almirante da Marinha Real de Augusta.
Já que Hilary pertence à alta sociedade, o que se espera é que ela se encaixe nos moldes das grandes damas do reino; para isso, sua família decide enviá-la para a “Escola de Aprimoramento da Senhorita Pimm para Damas Delicadas”. Entretanto, o grande desejo de Hilary é de se tornar uma grande pirata e entrar para “A Quase Honrosa Liga de Piratas”, que tem um porém: não aceita mulheres e muito menos garotinhas, como no caso de Hilary. O seu pai, o almirante Westfield também não aprova a ideia da filha e não deposita grande importância a ela.
“E por que ela não poderia ser pirata? Ela já era uma maruja melhor do que a maioria dos rapazes que trabalhavam na Marinha Real com seu pai, e se importava mais com duelos de espada e tesouros perdidos do que com costurar anáguas e ter bons modos.”
Pág. 21
A companheira fiel de Hilary é a Gárgula, uma criatura mágica que foi talhada em pedra sobre a porta do seu quarto com a missão de proteger a mansão Westfield e com quem a garota mantém diálogos divertidíssimos e secretos.
O livro tem vários pontos atrativos e um deles é que, ao longo dos capítulos, nos deparamos com trechos de cartas, manuais de pirataria, certificados, avisos e outros detalhes que fazem toda a diferença durante a leitura, pois, a meu ver, foi um modo que a autora encontrou para deixar a história ainda mais dinâmica. Essas intervenções aparecem em momentos excelentes e se tornam informações valiosas para a compreensão da história.
A narrativa em terceira pessoa é levíssima e muito fluida; é possível se envolver rapidamente e se divertir bastante com as aventuras de Hilary em busca do seu objetivo de se tornar uma pirata. Todas essas características se devem ao fato do livro ser do gênero infanto juvenil, e a autora soube utilizar muito bem os artifícios necessários para uma história agradável, atrativa e encantadora.
Os personagens com que Hilary vai se deparando no decorrer da trama são bastante peculiares, excêntricos e engraçados. Um ponto positivo da história é que a autora consegue falar sobre piratas de um modo muito divertido, evidenciando características essenciais à trama sem se prender em muitos detalhes algumas vezes desnecessários, atendo-se a uma escrita dinâmica que vai nos despertando a curiosidade a cada página e sem perder de vista uma característica inerente à história: a diversão. A narrativa é permeada de ironias, falas engraçadas e personagens inesperados e interessantes.
Por fim, é um livro bacana, daqueles que pegamos para ler despretensiosamente, mas que é capaz de proporcionar momentos de lazer e descontração. Para quem gosta de histórias que envolvam magia, piratas e muitas aventuras, vale à pena a leitura. Recomendo também para quem acabou de sair de alguma leitura mais densa e pesada; nada como pegar um infanto juvenil mais leve e tranquilo!
Oi Mi, Tudo? Então infelizmente não sou muito fã desse genero fantasia, mas meu excelentíssimo adora vou recomendar a ele. Beijos Raquel Machado Leitura Kriativa http://leiturakriativa.blogspot.com/
awn eu quero esse livro. parece ser bem fofinho *–*
Seguindo o Coelho Branco