[Resenha] O Que Restou de Mim - Kat Zhang - Minha Vida Literária
Minha Vida Literária
06

jan
2015

[Resenha] O Que Restou de Mim – Kat Zhang

capa

Título: O Que Restou de Mim
Autor: Kat Zhang
Editora: Galera Record
Número de Páginas: 320
Ano de Publicação: 2014
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Addie e Eva são híbridas duas almas no mesmo corpo. Em sua realidade, todos nascem assim, mas, ainda na infância, uma das almas torna-se dominante. Mas isso nunca acontecia com as duas. Considerados instáveis e perigosos, os híbridos foram perseguidos e eliminados das Américas. E quando o segredo delas é ameaçado, Eva e Addie descobrirão da pior forma que há muito mais sobre os híbridos do que os noticiários de TV e os livros de história contam.

“Addie e eu nascemos dentro do mesmo corpo, os dedos fantasmagóricos de nossas almas entrelaçados antes de inspirarmos o ar pela primeira vez. Os primeiros anos que passamos juntas foram também os mais felizes. Depois vieram as preocupações, as rugas de tensão em torno da boca de nossos pais, os olhares de censura de nossos professores do jardim de infância, a pergunta que todos sussurravam quando achavam que não estávamos escutando.”

pág. 07

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O Que Restou de Mim é o primeiro livro da série As Crônicas Híbridas, uma distopia que estreia chamando atenção dos leitores tanto pela bela capa, quanto pela proposta da história, perfeita para quem gosta do gênero.

Eva e Addie são duas almas que habitam um mesmo corpo e no primeiro capítulo somos apresentados a um mundo em que, na medida em que crescem, as pessoas assim vão se definindo, ou seja, uma das almas, a recessiva, vai deixando de existir e só a alma dominante permanece. No entanto, com elas foi diferente. Com o passar do tempo, ainda que os médicos tenham tardiamente declarado Addie definida, ela sabia a verdade: Eva, a alma recessiva, continuava lá escondida, esquecida no próprio corpo – elas eram híbridas.

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A questão é que os híbridos foram perseguidos e eliminados das Américas por serem considerados instáveis e perigosos. Desse modo, Addie e Eva vivem da maneira mais discreta possível e escondendo seu segredo de todos, principalmente porque o governo não admite que haja híbridos, o Estado acredita que todos tenham sido eliminados com a guerra.

A narrativa em primeira pessoa é feita por Eva, a alma recessiva, e é muito fluida e envolvente. No decorrer da trama, além de todo o universo criado pela autora, há o fato de que as duas almas são totalmente diferentes uma da outra e têm pensamentos e questionamentos opostos, fator que incrementa a história e deixa as personagens um pouco mais complexas, já que, ao mesmo tempo em que se desentendem, o vínculo que há entre elas é muito forte e durante a leitura acabamos nos afeiçoando a uma das duas por diversos motivos.

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Há muitas reviravoltas na história, mas, por ser o primeiro livro, algumas coisas ficam no ar. Ainda assim é uma história interessante e que possui um enredo bacana. Vale ressaltar que é um livro Yang Adult e, apesar de ser uma distopia, não levanta grandes reflexões, sendo mais leve e de leitura rápida, na qual os próprios personagens estão em processo de amadurecimento, o que influencia muito em como cada leitor vai enxergar a trama. No mais, acredito que, para quem gosta do gênero, é uma boa pedida.





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16 Respostas para "[Resenha] O Que Restou de Mim – Kat Zhang"

Oliveira - 06, janeiro 2015 às (08:57)

Não conhecia esse livro e me interessei bastante. Fico pensando o tanto que a leitura deve ser surpreendente devido essa parte das duas serem antagônicas em diversas questões em suas diferenças. Intrigante isso. Pretendo ver a continuação como fica.

Priscila Gatti - 06, janeiro 2015 às (09:26)

Aii, eu quero tanto esse livro.
Além de lindo, essa história me ancanta. ^^
Quero ler a série todaaaa! kkk’
E para tornar perfeito, a narrativa é em primeira pessoa. \o/
Adorei sua resenha!
Beijos!!

Edilza - 06, janeiro 2015 às (09:57)

Achei bem legal isso de duas almas no mesmo corpo, e como a narrativa feita pela Eva é fluida e envolvente com certeza vou ler!
Ótima resenha! Um abraço!

camila gama prado - 06, janeiro 2015 às (10:54)

Achei essa capa linda!
parabéns pela resenha, fiquei com vontade de ler,
duas almas que habitam o mesmo corpo, história interessante.

Nathalia Simião - 06, janeiro 2015 às (12:16)

Vi uns comentários bem negativos sobre esse livro mas acredito que seja por ser o primeiro de uma trilogia, estar introduzindo a história ainda e pelas pessoas esperarem mais uma distopia do que YA. Para mim, parece ser um bom livro com uma história diferente das outras, que tem tudo para ser uma ótima trilogia, basta a autora saber desenvolver a história.

Juliana - 06, janeiro 2015 às (18:47)

Proposta no mínimo instigante a do livro mas, com certeza deve valer a pena dar uma lida 😀

May - 06, janeiro 2015 às (22:14)

Olá, tudo bom?
Ainda não havia visto nada sobre esse livro, porém, amante de distopias que sou, fiquei bem curiosa para lê-lo. Achei intrigante a parte de haver duas almas em um corpo só, bem parecido com A Hospedeira, não?

Beijinhos,
May :*

Diane Ramos - 07, janeiro 2015 às (16:07)

Não costumo me interessar por séries , porém essa em especial me interessou bastante . Já tinha ouvido falar em “O que restou de mim” , mas não sabia que era tão bom assim .
Espero comprá-lo em breve…

Larissa Pinheiro - 08, janeiro 2015 às (03:15)

Olá, Clivia!
Nossa, que proposta interessante desse livro, não?! Me chamou bastante atenção, ainda não tinha conhecido nenhuma história com esse tipo de enredo. Estou curiosa para ler, a história parece levantar questões, sem falar que achei a capa simplesmente linda e o mais incrível é esse título que impacta o leitor no primeiro instante.
A resenha ficou boa, parabéns.

Abraços literários!

Maria Alves - 08, janeiro 2015 às (15:24)

Não conhecia essa série, parece ser interessante e diferente, onde duas almas em um só corpo e só uma deveria permanecer. Gostaria de ler.

Lise - 09, janeiro 2015 às (07:27)

Essa temática me lembra um pouco de “A hospedeira”, tem uma certa linha de raciocínio parecida, não? Mesmo que claro, a razão e a história sejam outras.

Achei bem interessante, vou atrás

liliescreve.blogspot.com

Paula de Franco - 09, janeiro 2015 às (19:22)

Olá,

Li algumas resenhas desse livro e me senti tentada a lê-lo, gosto muito de distopias e essa parece muito boa. Uma pena que esse primeiro livro deixou muitas coisas sem explicações e os personagens imaturos. Mas quem sabe a autora não comece a melhorar e se aprofundar em maiores reflexões.

Beijos.

Juliana Frygoudakis - 11, janeiro 2015 às (14:53)

Me interessei bastante pela sinopse desse livro, parece ser bem marcante.. Mas já li algumas resenhas sobre ele e nenhuma foi 100% positiva.. o que me desanima um pouco! Acho que justamente por ser uma distopia, deveria ser algo mais reflexivo!

Beijos

Nik Chan - 17, janeiro 2015 às (14:54)

Sempre estou lendo distopias e essa parece muito doida. Fiquei imaginando duas almas em um mesmo corpo e isso já me deixou confusa aqui. Esse universo criado pela autora me chamou a atenção e quero comprar esse livro. Eva a alma recessiva, tomara que ela não suma.
Bye

Amália Teles Machado - 29, janeiro 2015 às (23:07)

Já tinha ouvido falar bem desse livro, e apesar de gostar da tua resenha, Clívia, não consegui me interessar em lê-lo. Não gosto muito de distopias. A única que consegui ler até o final e adorei foi a série A Seleção.

Vitória Pantielly - 29, janeiro 2015 às (23:34)

Oii Clívia 😀
Sempre gostei de distopias, mas quando li a primeira resenha de O que restou de mim me senti um pouco perdida, mas ainda sim com vontade de ler o livro .. Fiquei bem curiosa porque, como você disse, a proposta do livro é diferente, e ao mesmo tempo tentadora, passei a querer saber mais sobre “híbridas”!
Senti uma certa semelhança com A hospederia, o que só serviu pra me deixar com mais vontade de conhecer essa história .. Enfim, espero ter a oportunidade de ler logo, por se tratar de uma leitura leve acredito que eu vá me envolver com o livro.
Bjs :*

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