Título: As Cores da Vida
Autor: Kristin Hannah
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 352
Ano de Publicação: 2016
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Uma arrebatadora história sobre irmãs, rivalidade, perdão e, em última análise, o que significa ser uma família. As irmãs Winona, Aurora e Vivi Ann perderam a mãe cedo e foram criadas por um pai frio e distante. Por isso, o amor que elas conhecem vem do laço que criaram entre si. Embora tenham personalidades bastante diferentes, na verdade são inseparáveis. Winona, a mais velha e porto seguro das irmãs, nunca se sentiu em casa no rancho da família e sabe que não tem as qualidades que o pai valoriza. Mas, sendo a melhor advogada da cidade, ela está determinada a lhe provar seu valor. Aurora, a irmã do meio, é a pacificadora. Ela acalma as tensões familiares e se desdobra pela felicidade de todos – ainda que esconda os próprios problemas. E Vivi Ann é a estrela entre as três. Linda e sonhadora, tem o coração grande e indomável e é adorada por todos. Parece que em sua vida tudo dá certo. Até que um forasteiro chega à cidade… Então tudo muda. De uma hora para a outra, a lealdade que as irmãs sempre deram por certa é posta à prova. E quando segredos dolorosos são revelados e um crime abala a cidade, elas se veem em lados opostos da mesma verdade.
Kristin Hannah tem o dom de nos emocionar com histórias sobre erros e redenções, que nos tiram de nosso lugar comum e nos fazem enxergar situações e sentimentos complexos, sem o peso do julgamento. As cores da vida foi mais uma dessas intensas leituras, que me envolveu por horas e me fez esquecer do mundo ao meu redor.
Winona, Aurora e Vivi Anne são irmãs que, após a morte da mãe, intensificaram sua união, ainda mais diante da frieza de seu pai. Contudo, essa união tem suas fragilidades, expostas ao longo dos anos, sobretudo após a chegada de um forasteiro, cuja presença coloca à prova a lealdade entre elas. E após o assassinato de uma habitante da cidade, suas vidas são modificadas para sempre.
Em terceira pessoa, a narrativa de As cores da vida alterna seu foco de acordo, principalmente, com as perspectivas de Winona e Vivi Anne, tendo esta um papel mais central na trama. Aurora é a única irmã cuja história é notadamente secundária, embora sua trajetória seja também acompanhada, ainda que indiretamente, pelo leitor.
Desde o início, é muito fácil se envolver com o enredo e com as personagens. Inclusive, algo que chamou minha atenção foi a brevidade de muitas das sentenças de Kristin Hannah, que mesmo não se prolongando, foi capaz de transmitir as emoções e os conflitos de Win e Vivi. Assim, não só mergulhamos na leitura como também conseguimos compreender as escolhas das personagens, mesmo quando discordamos delas.
Também, foram muitos os momentos em que me vi agoniada pelo rumo dos acontecimentos, o que só aumentou a carga emocional de As cores da vida e permitiu que eu me emocionasse ainda mais com seu desfecho. Essa é uma história intensa, recheada das tantas voltas dadas pela vida, e que demonstra com exatidão o peso das consequências de cada um de nossos atos, mesmo os mais inofensivos. Como há, também, uma passagem de tempo notória na história, as sequelas ficam ainda mais visíveis, bem como as relativizações ao transcorrer dos anos.
Me encantei por mais esse romance de Kristin Hannah, sobretudo por sua capacidade de transmitir emoções e de criar situações complexas de maneira tão verossímil. As cores da vida é uma história repleta de erros, injustiças e sofrimento; entretanto, acima de tudo, é uma história repleta de amor e esperança, capaz de emocionar e dar forças, colorindo momentos cinzas com suas cores e brilho.
Gente você é fã da Hannah mesmo! Uau! Estou com “As cores da vida” agora mesmo diante de mim, é minha próxima leitura e nossa como é bom ler algo positivo de uma leitora que conhece bem a autora! Já estou com meu coração palpitando de ansiedade!
Pandora
O que tem na nossa estante