Título: Confesse
Autor: Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Número de Páginas: 320
Data de Publicação: 2017
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Auburn Reed perdeu tudo que era importante para ela. Na luta para reconstruir a vida destruída, ela se mantém focada em seus objetivos e não pode cometer nenhum erro. Mas ao entrar num estúdio de arte em Dallas à procura de emprego, Auburn não esperava encontrar o enigmático Owen Gentry, que lhe desperta uma intensa atração. Pela primeira vez, Auburn se vê correndo riscos e deixa o coração falar mais alto, até descobrir que Owen está encobrindo um enorme segredo. A importância do passado do artista ameaça acabar com tudo que Auburn mais ama, e a única maneira de reconstituir sua vida é mantendo Owen afastado.
Começar um novo livro de Colleen Hoover é mergulhar, quase que instantaneamente, em um universo de emoções e sensações. Confesse me proporcionou essa experiência ao extremo logo em seu prólogo, quando me vi segurando as lágrimas sem mal ter tido contato com as personagens ou, sequer, suas histórias.
Auburn teve seu primeiro e grande amor aos 15 anos de idade. Porém, tão magicamente começou, o envolvimento chegou ao fim com a trágica morte precoce de seu namorado, após meses de uma doença incurável. Agora, prestes a completar 21 anos, ela se vê morando sozinha no Texas, longe de tudo e todos que ama, em uma tentativa de melhorar certos aspectos de sua vida. E em seu momento de maior necessidade financeira, ela coincidentemente conhece Owen, que oferece a ela trabalhar por uma noite em sua galeria de arte. Mais do que a oportunidade de ganhar um dinheiro extra, ela, sem ter procurado, encontra a chance de novamente abrir seu coração para alguém.
Como típico dos livros da autora, Confesse é narrado em primeira pessoa com perspectivas intercaladas entre Auburn e Owen a cada capítulo. Ao mesmo tempo que a estratégia permite que conheçamos melhor os personagens, somos também colocados em contato com o fato de que ambos escondem seus próprios segredos, que permanecem ocultos ao leitor até o momento exato de serem revelados. Assim, mais do que acompanhar a tensão romântica que surge na trama, temos nossa curiosidade atiçada a todo instante, com a vontade crescente tanto de descobrir o mistério carregado por eles quanto a forma de como esses segredos afetam o conflito romântico criado.
Devo dizer que o segredo de Auburn foi um tanto quanto previsível, de maneira que não me surpreendi quando ele, enfim, foi revelado. O de Owen, por outro lado, foi magistralmente construído de maneira a ludibriar o leitor e, por consequência, aumentar o impacto dramático na história quando em face da verdade. Apesar de ter me surpreendido e admirado essa habilidade de Colleen Hoover, não fui arrebatada pelo enredo – como já fui em outras de suas obras -, principalmente por não tê-lo achado tão diferentes de outros livros da autora ou, até mesmo, de outros do gênero como um todo.
Bem na verdade, Confesse segue completamente o estilo dos livros de Hoover ao trazer personagens marcadas por traumas, que, de alguma forma, dificultam o envolvimento romântico surgido entre elas intensa e instantaneamente. Ainda, há a presença de importantes temáticas familiares e outras, como depressão e relacionamentos abusivos, mesmo que trabalhadas, aqui, de maneira mais superficial. Entretanto, apesar da “fórmula” quase pronta da autora e desse não aprofundamento de temáticas, adorei mais essa leitura principalmente por sua capacidade de envolvimento e pela deliciosa experiência que, mais uma vez, Hoover me permitiu realizar. Os diálogos entre as personagens, como sempre, são espirituosos e divertidíssimos de serem acompanhados, bem como o romance é daqueles de se sentir por inteiro – de corpo, alma e coração. No resumo, mais uma obra a la Colleen Hoover, completamente encantadora aos apreciadores de um bom romance. Merece destaque, também, as inspirações para as obras de arte de Owen: confissões anônimas de pessoas que passam por sua galeria, as quais são capazes de proporcionar certas reflexões, mesmo que rápidas, sobre as máscaras que todos nós usamos em nosso dia a dia.
De modo geral, Confesse me impactou bem menos do que o esperado, considerando-se seu prólogo promissor, e acabou não resultando na leitura mais emocionante que fiz de alguma obra da autora. Entretanto, principalmente por sua capacidade de envolvimento e pela leitura rápida e fluida que me proporcionou, acabei gostando do livro por esse agradável prazer que foi tê-lo comigo por algumas horas. Vale dizer, também, que assim como em Talvez Um Dia, no qual músicas foram compostas para complementar a experiência de leitura, Confesse também traz algumas das obras de arte de Owen, ao final da edição, permitindo uma apreciação ainda mais completa da história – um extra certamente muito bem vindo.
Aione!
Quantas confissões…kkkk Adorei!
Sou como você, gosto de romances com drama, dão mais emoção.
Quanto ao livro, acredito que seja o mais desejado pelos fãs da autora, porque vamos e convenhamos, ela sabe escrever um bom livro.
Sabe que não entendo? Por que ficar escondendo segredos? Não é melhor falar logo tudo e pronto, evita muitos problemas.
Soube que vai se tornar uma série, será?
Pena que não entrou para os seus favoritos.
Adorei a resenha!
Desejo uma semana maravilhoso!!
“O primeiro passo para a cura é saber qual é a doença.” (Provérbio Latino)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE SETEMBRO 3 livros, 3 ganhadores,