Título: O Príncipe Serpente
Autor: Elizabeth Hoyt
Editora: Record
Número de Páginas: 364
Ano de Publicação: 2017
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Quando o diabo encontra um anjo… Lucy Craddock-Hayes está satisfeita com a vida tranquila no interior. Até o dia em que tropeça num homem inconsciente — um homem inconsciente e nu — e perde para sempre sua inocência. Ele pode levar ao paraíso… O visconde Simon Iddesleigh apanhou de seus inimigos até quase morrer. Agora ele está determinado a se vingar. Mas quando Lucy cuida dele para restaurar sua saúde, a sinceridade da jovem surpreende sua sensibilidade calejada — e desperta um desejo que ameaça consumir os dois. Ou ao inferno. Encantada com a inteligência perspicaz de Simon, com seus modos urbanos e até com seus sapatos de solado vermelho, Lucy rapidamente se apaixona por ele. Embora sua honra o mantenha longe dela, a vingança envia os agressores de Simon à sua porta. Enquanto o visconde entra em guerra contra seus inimigos, Lucy luta pela própria alma, usando a única arma que tem — seu amor…
O Príncipe Serpente é o volume que fecha a Trilogia dos Príncipes de Elizabeth Hoyt, publicada no Brasil pela editora Record. A série de romances de época traz enredos independentes entre si e que, portanto, podem ser lidos separadamente. Além de cada exemplar narrar a história do casal protagonista, há em suas tramas uma lenda secundária sendo lida ou narrada pelos personagens, e é essa fábula a responsável por nomear os livros da série.
Aqui conhecemos a história de Lucy e Simon, uma camponesa e um visconde, cujas vidas são entrelaçadas a partir do momento em que ela o encontra inconsciente — e nu — após ter sido agredido. Conforme Simon recebe os cuidados de Lucy, desperta entre eles uma forte paixão; contudo as marcas no passado do visconde são fortes o bastante para terem corrompido sua alma e terem feito nascer nele a sede por vingança — sede essa que pode colocar tudo entre eles a perder.
Dos três livros de Elizabeth Hoyt, O Príncipe Serpente foi aquele que mais me proporcionou uma leitura arrastada. Enquanto os dois primeiros volumes acabam tendo tramas mais dinâmicas até mesmo por partirem de premissas mais inusitadas, o terceiro livro da série é mais lento, já que foca mais no conflito emocional do casal e no próprio passado trágico de Simon. Há sim ação na trama, sobretudo em relação à vingança desejada pelo visconde, mas ela acaba sendo insuficiente para sustentar, por si só, a velocidade do enredo.
Apesar disso, esse também foi o livro cujo casal mais me cativou. Como a autora foca bastante no desenvolvimento romântico, ele acaba ficando mais evidente e proporciona mais envolvimento nesse sentido. Achei algumas das cenas iniciais entre o casal extremamente sensuais e intensas, com a atração entre eles sendo quase palpável de tão densa. Acima de tudo, a ligação entre Lucy e Simon não é simplesmente física: há um afeto verdadeiro entre eles, capaz de proporcionar uma bonita história de amor ao longo da leitura.
Assim como nos demais livros da série, O Príncipe Serpente é dotado de uma forte carga erótica: as cenas com esse conteúdo são bastante presentes e, também, suficientemente detalhadas, o que torna o livro inadequado para menores e desaconselhável aos que não apreciam romances com tal aspecto.
Em linhas gerais, O Príncipe Serpente se faz interessante pela maneira de como desenvolve o romance entre o casal da história, o centro do enredo, além de contar com a escrita leve e de tom suavemente divertido, como nos demais títulos da série. Ao mesmo tempo, carece de tramas paralelas e não inova em seu conteúdo em relação aos livros pertencentes ao gênero como um todo. Pode ser uma leitura agradável aos fãs de romance de época, mas também não é indispensável.
Olá Aione! Não sou amante do gênero mas de todos os três livros esse foi o que mais achei interessante. Pela sinopse se nota que o casal tem mais química e essa sede de vingança sugere acontecimentos bombásticos. Não leria por razões previamente escritas mas os fãs de livros eróticos irão se esbaldar. Beijos