Arquivos Ian McEwan - Minha Vida Literária
Minha Vida Literária
02

nov
2018

[Resenha] Meu Livro Violeta — Ian McEwan

Título: Meu Livro Violeta
Título original: My Purple Scented Novel
Autor: Ian McEwan
Tradução: Jorio Dauster
Editora: Companhia das Letras
Número de Páginas: 128
Ano de Publicação: 2018
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Dois textos inéditos de um dos maiores ficcionistas da atualidade, reunidos no marco da celebração de seus 70 anos.
Meu livro violeta é uma pequena joia da narrativa curta sobre o crime perfeito. Mestre do suspense e do enredo, Ian McEwan descreve uma traição literária meticulosamente forjada e executada sem escrúpulos.
Publicado em janeiro de 2018 na prestigiosa revista New Yorker, o conto revisita um tema caro ao autor e tratado em livros como Amsterdam: as ambivalências das relações de amizade entre dois artistas, com doses desmedidas de admiração e inveja.
Ao conto que dá título ao livro se segue o libreto Por você, escrito para a ópera de Michael Berkeley. Profundo conhecedor de música, McEwan apresenta uma cativante história de amor e traição envolvendo quatro personagens: o regente e compositor Charles Frieth, sua esposa, uma admiradora, e o médico da família. Em sua primeira incursão no universo da ópera, McEwan mostra que seu talento como criador de histórias segue sendo insuperável.

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30

nov
2016

[Resenha] Enclausurado – Ian McEwan

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Título: Enclausurado
Autor: Ian McEwan
Editora: Companhia das Letras
Número de Páginas: 200
Ano de Publicação: 2016
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O narrador deste livro é nada menos do que um feto. Enclausurado na barriga da mãe, ele escuta os planos da progenitora para, em conluio com seu amante — que é também tio do bebê —, assassinar o marido. Apesar do eco evidente nas tragédias de Shakespeare, este livro de McEwan é uma joia do humor e da narrativa fantástica. Em sua aparente simplicidade, Enclausurado é uma amostra sintética e divertida do impressionante domínio narrativo de McEwan, um dos maiores escritores da atualidade.

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30

dez
2014

[Resenha] A Balada de Adam Henry – Ian McEwan

A Balada de Adam Henry

Título: A Balada de Adam Henry
Autor: Ian McEwan
Editora: Companhia das Letras
Número de Páginas:  200
Ano de Publicação: 2014
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Poucos autores de língua inglesa são mais importantes na atualidade do que Ian McEwan. Em quarenta anos de carreira, ele compôs marcos da literatura contemporânea, como Amor sem fim (1997), Amsterdam (1998) e Reparação (2001).
Seus livros são conhecidos pela precisão da prosa, pela atmosfera de suspense e estranhamento e também pelas viradas surpreendentes da trama, que puxam o tapete do leitor ao final do livro.
Nos últimos anos, o traço decisivo de sua literatura tem sido a defesa da racionalidade científica contra os fundamentalismos religiosos. É esse o embate que está no cerne de “A balada de Adam Henry”.
A personagem central é Fiona Maye, uma juíza do Tribunal Superior especialista em Direito da Família. Ela é conhecida pela “imparcialidade divina e inteligência diabólica”, na definição de um colega de magistratura. Mas seu sucesso profissional esconde fracassos na vida privada. Prestes a completar sessenta anos, ela ainda se arrepende de não ter tido filhos e vê seu casamento desmoronar.
Assim que seu marido faz as malas e sai de casa, Fiona tem de lidar com o caso de um garoto de dezessete anos chamado Adam Henry. Ele sofre de leucemia e depende de uma transfusão de sangue para sobreviver. Seus familiares, contudo, são Testemunhas de Jeová e resistem ao procedimento.
O dilema não se resume à decisão judicial. Como nos demais casos que julga, Fiona argumenta com brilho em favor do racionalismo e repele os arroubos do fervor religioso. Mas Adam se insinua de modo inesperado na vida da juíza. Revela-se um garoto culto e sensível e lhe dedica um poema incisivo: “A balada de Adam Henry”.
Os sentimentos despertados pelo garoto a surpreendem e incomodam. A crise doméstica e o envolvimento emocional com Adam – que oscila entre a maternidade reprimida e o desejo sexual – desarrumam sua trajetória de vida exemplar, trilhada com disciplina espartana desde a infância.

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