Resenha Wink Poppy Midnight
Título: Wink Poppy Midnight
Autor: April Genevieve Tucholke
Editora: Galera Record
Número de Páginas: 224
Data de Publicação: 2017
Skoob: Adicione
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Um thriller que traz narradores nada confiáveis que vão fazer você duvidar até da sua própria moral. Indicado pela YALSA e pela TeenVogue como um dos melhores livros de ficção jovem-adulta de 2016. Wink é a nova vizinha esquisita e misteriosa, com seus cachos ruivos rebeldes, suas sardas e suas roupas estranhas. Poppy é a rainha do ensino médio, com seu cabelo loiro perfeito, sua beleza estonteante e sua grande habilidade para a manipulação e crueldade. Midnight é o menino doce e inseguro que se vê entre as duas. Wink sabe contar muitas histórias de cor. Ela está ciente de que todas elas precisam de um herói para derrotar o vilão. Poppy não acredita em histórias. Ela acredita acima de tudo, em si mesma e acha que pode conquistar e derrotar qualquer coisa. Midnight até acredita em histórias, mas ele está certo de que nunca vai ser protagonista de nenhuma, mesmo que Wink pense o contrário. Ele não é bom em nada. Poppy é a rainha da escola. Wink é a menina excluída que parece viver em um mundo particular e fantasioso. Midnight é o garoto preso entre elas que se vê obrigado a lidar com as consequências de um trote sombrio. Mas o que realmente aconteceu? Alguém sabe a verdade. Alguém está mentindo. Mas quem?
Wink Poppy Midnight, de April Genevieve Tucholke, é um daqueles livros difíceis de se explicar; tanto sua premissa quanto as impressões que me causou não são assim tão bem definidas. Indefinição essa, inclusive, que se estende ao gênero a que o livro pertence: sem dúvidas, é um YA (jovem adulto), mas já não tenho a mesma confiança em apontá-lo como um thriller, apesar do suspense ser um ingrediente marcante na leitura.
Aqui conhecemos a história de Wink, Poppy e Midnight, três jovens que desde criança frequentem os mesmos ambientes, mas são bastante diferentes entre si. Wink tem toda uma aura mística ao seu redor, proveniente de sua própria família. É a garota quieta, misteriosa e que frequentemente sofre bulliyng por ser como é. Poppy é a rainha, a garota cuja beleza cega a todos sobre sua verdadeira personalidade e que não hesita em praticar bullying, seja com quem for; e Midnight é o garoto doce, apaixonado por Poppy desde criança e cuja bondade é nitidamente perceptível. Quando Midnight e Wink se aproximam, as reações de Poppy são as menos amistosas possíveis, gerando toda uma cadeia de ações capazes de colocar à prova a realidade sobre cada um deles.
A verdade é que Wink Poppy Midnight, como o próprio título anuncia, é um livro sobre personagens. As ações e cenários existem apenas para revelá-las, e por isso torna-se confuso tentar explicar a história. A própria narrativa é completamente ligada a cada um dos três: em primeira pessoa, revela ora a perspectiva de Wink, ora a de Poppy e ora a de Midnight, respeitando e seguindo o vocabulário e personalidade de cada um. A escrita de April Genevieve Tucholke não é convencional, justamente por estar tão atrelada às personagens, e dela se destaca um tom reconhecidamente poético. Ainda, há um componente metalinguístico bastante importante na trama, e compreendê-lo é uma pista para se descobrir o que está por detrás dos acontecimentos.
O ponto que mais me agradou em Wink Poppy Midnight está em sua temática central: a complexidade existente em cada pessoa. O livro se inicia com papéis muito bem definidos sobre cada um dos protagonistas e, conforme a leitura avança, eles vão sendo pouco a pouco desconstruídos e embaralhados, a ponto de mudar toda nossa visão sobre elas. E é então que a surpresa da trama se dá, demonstrando o quanto April Genevieve Tucholke foi sutilmente a construindo nas entrelinhas.
Apesar de ter gostado de como a narrativa é composta e, sem dúvidas, adorar a mensagem que o livro transmite, não gostei da leitura como imaginei que ela me agradaria, nem fui de fato impactada por ela. A revelação dos segredos de Wink Poppy Midnight, na realidade, não me surpreendeu, uma vez que eu já havia compreendido a intenção da autora, ao mesmo tempo que achei muitos dos acontecimentos jogados, até mesmo um pouco confusos. O próprio cenário em si, por sem principalmente o de uma floresta, traz um toque fantasioso na atmosfera da trama que não é exatamente a que mais me agrada.
Em linhas gerais, Wink Poppy Midnight é um livro composto por bons elementos, mas que, juntos, não funcionaram tão bem para mim. Porém, acredito que isso tenha acontecido por eu não mais fazer parte de seu público alvo e que ele funcione melhor a leitores mais jovens. Certamente, o componente surpresa do livro, se realmente funcionar como tal, causará muito mais impacto em quem estiver lendo, melhorando consideravelmente as impressões proporcionadas pela leitura.
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Aione!
Gosto de me arriscar em leituras diferenciadas, onde os protagonistas são a própria história e aqui ainda tem a forma de escrita um tanto mais poética, o que muito me agrada.
Participo e sairá divulgação no blog.
Rudynalva Correia Soares
rudynalva@yahoo.com.br
Um carnaval de alegria e moderação e bom final de semana!
“Quer você acredite que consiga fazer uma coisa ou não, você está certo.” (Henry Ford)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA FEVEREIRO: 3 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!