Título: Herdeiros de Atlântida
Autor: Eduardo Spohr
Editora: Verus
Número de Páginas: 471
Ano de Publicação: 2012
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Há uma guerra no céu. O confronto civil entre o arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de seu irmão, Gabriel, devasta as sete camadas do paraíso. Com as legiões divididas, as fortalezas sitiadas, os generais estabeleceram um armistício na terra, uma trégua frágil e delicada, que pode desmoronar a qualquer instante.
Enquanto os querubins se enfrentam num embate de sangue e espadas, dois anjos são enviados ao mundo físico com a tarefa de resgatar Kaira, uma capitã dos exércitos rebeldes, desaparecida enquanto investigava uma suposta violação do tratado. A missão revelará as tramas de uma conspiração milenar, um plano que, se concluído, reverterá o equilíbrio de forças no céu e ameaçará toda vida humana na terra.
Ao lado de Denyel, um ex-espião em busca de anistia, os celestiais partirão em uma jornada através de cidades, selvas e mares, enfrentarão demônios e deuses, numa trilha que os levará às ruínas da maior nação terrena anterior ao dilúvio – o reino perdido de Atlântida.
Hoje vamos falar sobre Herdeiros de Atlântida, primeiro livro da trilogia Filhos do Éden do jornalista, escritor e professor Eduardo Spohr, volume que expande a mitologia angélica conhecida no seu livro de estreia A Batalha do Apocalipse lançado em 2010. Um conteúdo cativante para leitores de qualquer idade!
O confronto entre o Arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de Gabriel devastam as camadas do paraíso. Todas as legiões estão divididas e suas fortalezas sitiadas, então, decididos a estabelecer um armistício na terra, os generais criam uma trégua frágil e delicada. Quando dois anjos são enviados ao mundo dos humanos para a missão de resgatar Kaira, a capitã dos exércitos rebeldes, eles são jogados em tramas de uma conspiração milenar, planos que, se concluídos, revertem o equilíbrio das forças no céu, ameaçando toda a vida humana. É ao lado de Denyel, um ex-espião em busca de anistia, que os celestiais partirão para a jornada através de locais onde demônios e deuses são seus inimigos, numa trilha que os levará às ruínas da maior nação terrena anterior ao dilúvio – o reino de Atlântida.
Eduardo Spohr escreveu um livro solo chamado A Batalha do Apocalipse. Dito isso, a trilogia de Filhos do Éden é uma expansão a esse primeiro livro, mas pode ser lida separadamente, visto que são histórias isoladas. Temos as sequências intituladas como Anjos da Morte, o meu favorito até agora e que se passa na segunda guerra mundial, e Paraíso Perdido, que finaliza a aventura de Kaira e Denyel. Em 2016, foi publicado o volume Filhos do Éden: Universo Expandido, uma enciclopédia e guia de RPG de mesa escrito pelo próprio romancista. Vale a pena conferir.
O que mais gosto em toda a trilogia de Filhos do Éden, mas principalmente nesse primeiro livro, é o modelo de aventura épica. É possível ver o grupo de Kaira e Denyel se deslocar por locais diferentes, enfrentando problemas em que a dificuldade aumenta. Para alguém que ama RPG de mesa como eu, senti uma forte identificação. Então, temos esse pano de fundo com a guerra celestial, mantendo o foco na viagem de um grupo extremamente carismático. É como um combo: você leva uma aventura épica e o caos apocalíptico no mesmo livro.
Uma característica forte do autor e que ele traz na obra é a questão histórica. Temos uma pesquisa intensa sobre castas angelicais, nomes, situações e tudo o que é necessário para se situar no conflito. O problema mesmo é a quantidade de nomes e nomeações que uma pessoa tem e você precisa saber para não se confundir. Eu mesma tive certa dificuldade com isso no começo, já que são 473 páginas que oscilam entre o explicativo e a ação. Pode levar um tempo para se acostumar, principalmente no início, mas, quando se pega o ritmo, a leitura se torna bem ágil.
Considero que Herdeiros de Atlântida possui dois protagonistas que se completam. A Kaira e o Denyel são água e vinho, dá para perceber isso nas primeiras interações deles, o que torna o casal extremamente shippavel. São personagens com psicológico abalado, então temos muito de seus desejos como impulsionadores da história.
Os capítulos pequenos e repletos de cliffhanger – recurso de roteiro utilizado na exposição do personagem a um dilema – conseguem transformar os momentos em situações cheias de tensão e ação, que são ótimos para manter, por exemplo, aquele leitor mais jovem que está começando a pegar gosto pela leitura.
Herdeiros de Atlântida possui tudo o que um amante da fantasia gosta: aventuras de tirar o fôlego, um romance de encher o coração e reviravoltas emocionantes. É por isso que ele faz parte dos meus queridinhos da vida! Se está procurando uma série nacional nova para ler, essa trilogia é uma excelente escolha!
Francine!
Adoro tudo que se relaciona com anjos.
Não conhecia a obra nem o autor, mas gostei demais da sua resenha e de tudo que acontece, as batalhas, as intrigas, etc…
Muito bom poder conhecer mais um autor nacional.
cheirinhos
Rudy