Título: A Mulher na Cabine 10
Título original: The Woman in Cabin 10
Autor: Ruth Ware
Tradução: Alyda Sauer
Editora: Rocco
Número de Páginas: 320
Ano de Publicação: 2017
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Aclamado pela crítica e há mais de 30 semanas na lista dos mais vendidos do The New York Times, A mulher na cabine 10 estabelece de vez Ruth Ware como um dos grandes nomes do suspense contemporâneo, na melhor tradição de Agatha Christie. No livro, uma jornalista de turismo tenta se recuperar de um trauma quando é convidada para cobrir a viagem inaugural de um luxuoso navio. Mas, o que parecia a oportunidade perfeita para se esquecer dos recentes acontecimentos acaba se tornando um pesadelo quando, numa noite durante o cruzeiro, ela vê um corpo sendo jogado ao mar da cabine vizinha à sua. E o pior: os registros do navio mostram que ninguém se hospedara ao seu lado e que a lista de passageiros está completa. Abalada emocionalmente e desacreditada por todos, Lo Blacklock precisa encarar a possibilidade de que talvez tenha cometido um terrível engano. Ou encontrar qualquer prova de que foi testemunha de um crime e de que há um assassino entre as cabines e salões luxuosos e os passageiros indiferentes do Aurora Boreal.
Um livro extremamente claustrofóbico; esse é A Mulher na Cabine 10. Suspense aclamado pela crítica e que ficou por semanas na lista dos mais vendidos do The New York Times, fez de Ruth Ware um grande nome do gênero, comparado até mesmo à rainha do crime Agatha Christie devido ao seu estilo de escrita. Vamos falar um pouco sobre essa obra fantástica que está em processo de adaptação pela CBS.
Depois de um trauma forte, Lo Blacklock é enviada para cobrir uma viagem inaugural no luxuoso navio Aurora, uma oportunidade perfeita para subir na carreira e se esquecer do pesadelo dos últimos acontecimentos em sua vida. O problema é quando, em uma noite, ela vê um corpo sendo jogado ao mar através da cabine vizinha à sua. Ainda que Lo tenha certeza sobre a ocupação ao lado, todos os registros do navio mostram que ninguém se hospedara ali. Abalada emocionalmente e desacreditada por todos os demais passageiros, ela precisa encarar o fato de que, talvez, esteja redondamente enganada. Afinal, como provar que foi testemunha de um crime e que há sim um assassino entre as cabines e os salões luxuosos do Aurora Boreal?
A Mulher na Cabine 10 não é um livro com todas as pontas amarradas, o que infelizmente reduz um pouco sua qualidade de leitura. Entretanto, a ideia original do enredo no qual a protagonista está presa no meio do nada, cercada pelo mar e impedida de escapar do ambiente de perigo, cria essa urgência no leitor, fazendo com que a experiência no fim valha à pena. Como citei no começo, é um roteiro extremamente claustrofóbico e sempre que retomo algumas das cenas mais icônicas do texto essa palavra se torna palpável. É um sentimento integrado às linhas. Se você sofre com gatilho do tipo, recomendo não ler.
O primeiro capítulo possui uma proposta muito interessante, já que Lo Blacklock é considerada uma protagonista não confiável devido ao forte trauma que sofreu. Eu adoro personagens em que é necessário ficar com um pezinho atrás. Por essa razão, ela me interessou ao longo da trajetória do livro.
Um porém, que me irritou bastante, foi a ausência de trabalho dela como jornalista. Desde o começo sabemos que a viagem é, para a protagonista, uma oportunidade profissional, mas efetivamente não a temos atuando assim até que o assassinato ocorra. Mesmo que o ambiente de isolamento tenha criado uma sensação de férias, a Lo, assim como muitos outros jornalistas dentro do navio, estavam a trabalho. Acredito que alguém determinado e impulsionado a ganhar uma promoção através das informações naquela viagem inaugural faria pelo menos um esforço.
Apesar de ser um livro de altos e baixos, A Mulher na Cabine 10 tem um ótimo plot twist, cenários que isolam a protagonista, envolvendo-a em situações que depende somente de sua capacidade resolutiva. Então, são momentos de pavor, angústia, tem muita ação e suspense, um bom thriller psicológico. É uma pedida bacana para quem quer começar no gênero ou está procurando algo mais rápido, apesar das pontas soltas poderem deixar a desejar.
Eu gosto de um suspense quando quero relaxar de leituras mais densas (sou meu contraditória rs! ??♀️?).
Confesso que lendo a sinopse eu fiquei empolgada mais com o decorrer da resenha com esse claustrofóbico e essas pontas soltas que leva a história fiquei com o pé atrás rs! Mais vou pensar na possibilidade quando quiser uma emoçãozinha hshaha mas vai a curiosidade bateu sobre o corpo e a lista de passageiros está completa ??